Notícias
Projetos de Artes movimentam todo o colégio
Relembre o que foi feito em 2021 e aguarde muito mais para este ano do Centenário da Semana de 22
04Fev
2022
As aulas de Artes para os alunos da Unidade Bosque prometem muitas inovações e projetos neste ano de 2022, especialmente porque está sendo comemorado o centenário da Semana de Arte Moderna. O evento, também conhecido como “Semana de 22”, ocorreu em São Paulo, entre 13 e 17 de fevereiro de 1922 e representou um marco na história das artes, em especial por consolidar o modernismo no Brasil e romper com movimentos anteriores. “Nossos alunos terão acesso a pontos muito importantes desse período e poderão fazer inúmeros estudos e interpretações”, diz o professor de Artes Edeson Luiz das Neves, que aproveitou suas férias no Nordeste para trazer materiais que vão ilustrar ainda mais os estudos de diversas técnicas artísticas pelos alunos, como a xilogravura.
Para toda a família Bosque Mananciais já se preparar para as novidades, o professor Edeson preparou um resumo com as principais ações que foram desenvolvidas no ano passado com os alunos de algumas das turmas. O projeto de Artes do Colégio abrange do 2º ano do Fundamental à 1ª série do Ensino Médio.
Relembre as artes de 2021:
2º ano
-
Dança
As pessoas podem fazer diversas poses. Cada pose está relacionada a um movimento corporal diferente, que é um dos fundamentos de qualquer criação em dança. Os movimentos podem ser pausados ou sem pausas, rápidos ou lentos, baixos ou elevados, entre outros. A sequência de movimentos criados e ensaiados para serem executados ao longo da dança é chamada de coreografia, que é como um roteiro dos movimentos corporais a serem realizados.
-
Noites estreladas
Com base nas formas apresentadas em Noite Estrelada, do artista Vincent van Gogh, e utilizando tinta e pincel, realizamos uma nova mistura de cores e aplique nos traços da obra que previamente foi apresentada aos alunos. Eles realizaram a pintura da obra sem se preocupar em copiar as cores do artista e sim pintarem de acordo com sua inspiração.
-
Brincando de faz de conta – Fantoches de Palito
No faz de conta e no teatro, uma pessoa pode representar diferentes papéis.
Você já brincou alguma vez de inventar histórias em que você era um rei, uma princesa, um dragão ou um monstro, por exemplo?
Pois então: isso é representar! É quando damos vida a um personagem, que pode ser:
● uma pessoa;
● um animal, como gato, cachorro, coelho, macaco, leão;
● um objeto, como cadeira, carro, porta, relógio;
● um ser fantástico, como sereia, fantasma, monstro, fada.
Cada personagem que representamos no faz de conta e no teatro participa de uma ou mais cenas. A cena é um conjunto de ações realizadas por personagens que estão na mesma situação ou no mesmo ambiente.
3º ano
-
Arte Urbana
O grafite foi a primeira manifestação artística que surgiu dentro desse contexto. O ato de pintar e escrever em muros começou no início da década de 1970 como uma forma proibida de deixar marcas nesses locais e em vagões de trens e metrôs. Essas marcas, conhecidas como tags, consistiam em um nome ou apelido seguido por um número. A prática cresceu tanto que, no final daquela década, já ficava difícil encontrar lugares nos trens e nos metrôs que não estavam grafitados. Leis e medidas de combate a essa prática foram adotadas, já que esse tipo de grafite era considerado vandalismo por danificar propriedades públicas e privadas.
O trabalho dos alunos é baseado na obra de Keith Haring
Keith Haring nasceu no estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, em 1958. Gostava de desenhar desde novo e, depois de se mudar para Nova York, começou a fazer desenhos com giz branco em painéis cobertos com papel preto fosco expostos no metrô da cidade. No final da década de 1980, passou a ser convidado a participar de várias exposições.
-
XIlogravura
A xilogravura, também conhecida como xilografia, foi trazida para o Brasil pelos portugueses. Trata-se da técnica de entalhar uma superfície de madeira, retirando as partes que não receberão a tinta e deixando em relevo, ou seja, salientes, as partes que serão cobertas de tinta, que servirão como carimbo. Xilo vem da palavra grega xýlon, que significa madeira. Já grafia, ou gravura, vem da palavra grega gráphein, que significa escrita.
-
O que podemos usar para fazer arte?
Por meio da arte, podemos brincar de criar mundos, viajar e contar histórias que, às vezes, só acontecem em nossa imaginação. Para isso, precisamos dos mais diversos tipos de materiais, convencionais ou não para compor nosso trabalho artístico., como o carvão .
Proposta, utilizar materiais diversos e misturados na composição dos desenhos
6º ano
-
Fotografia: arte e artistas
A imagem fotográfica é aquela que estabelece uma relação com a realidade quando há a necessidade de eternizar um momento, um objeto, um ser
A artista contemporânea brasileira Angélica Dass (1979-) utiliza a imagem fotográfica como suporte artístico, em um registro documental.
Em sua obra Humanae: work in progress, a artista realiza um mapeamento da cor de pele das pessoas, com a maior quantidade de amostra possível, que é sempre ampliada. O projeto teve início com as fotos de pessoas que ela conhecia. Logo depois, Angélica passou a buscar voluntários pela internet que aceitavam servir de modelo para a obra. A pessoa fotografada recebe um código que relaciona a cor de sua pele à escala Pantone.
-
Teatro: a arte de contar histórias
O teatro é uma forma de arte na qual há encenações de histórias dos mais diferentes gêneros, como dramas, comédias, musicais e tragicomédias. Elas acontecem em cenários preparados especialmente para a narrativa e são encenadas por atores, que representam seus papéis – os personagens – seguindo um enredo, usando uma linguagem verbal e corporal previamente estudada e vestindo figurinos e adereços apropriados.
O teatro de sombras
Esse gênero teatral utiliza técnicas de manipulação direta dos personagens, que são construídos com articulações e varetas aplicadas em locais específicos. O uso de uma fonte de luz e o manuseio desses personagens formam as silhuetas, garantindo um ar mágico à encenação.
Atualmente, além dos métodos da tradição milenar de manipulação, usam-se novas tecnologias, como as diversas técnicas de iluminação. Com a utilização de diferentes focos de luzes coloridas, não é apenas o ator-sombrista que, na escuridão, dá vida ao espetáculo; ele agora atua junto da tela iluminada e todos os avanços tecnológicos que fazem parte da apresentação.
Máscaras africanas: tradição e arte
Uma das mais conhecidas manifestações artísticas africanas são as máscaras. Para muitos povos africanos, elas devem captar a essência do espírito (e não os traços físicos reais), por isso apresentam poucos elementos e utilizam formas distorcidas e abstratas. Assim, são criadas peças simbólicas, bastante variadas e expressivas. Muitas vezes, as máscaras têm caráter religioso e são usadas em cerimônias. São instrumentos de aproximação dos indivíduos com o sagrado e acredita-se que a pessoa que usa a máscara nessas situações assume outra identidade.
Atualmente, alguns artistas africanos têm buscado diversificar cada vez mais os materiais e as
técnicas de produção das máscaras, com o objetivo de exprimir outros sentimentos. Um desses artistas é Romuald Hazoumè, que se apropria de elementos tradicionais da cultura africana e cria as suas máscaras com materiais inusitados e embalagens recicláveis.
Romuald Hazoumè nasceu em 1962, em Porto Novo, na República do Benin. Sua origem étnica é Yorubá e a tradição religiosa da sua família é Vodun. A cultura Vodun de seus antepassados, assim como sua etnia, se expressa em seu processo criativo e na confecção de máscaras e variadas instalações artísticas.
Hazoumè é um artista multimídia. Em suas máscaras, fotografias, instalações e esculturas, ele utiliza vários objetos descartáveis – principalmente galões de transporte de líquidos –
que sutilmente revelam uma visão crítica do sistema políticoeconômico mundial e a rejeição à sociedade de consumo. Desde o final da década de 1980, ele obteve reconhecimento internacional pelo seu trabalho e tem participado de exposições em vários países da Europa e no Japão
7º ano
-
Corpo que fala: adornos e pinturas corporais indígenas
A pintura corporal é uma tradição mantida por várias etnias indígenas e pode ter diferentes significados e funções, dependendo do contexto em que está inserida. Pode ter a finalidade de embelezamento e ornamentação, de afirmação identitária e de conexão com a natureza, com entidades da mitologia local, com forças naturais e sobrenaturais (por meio de sua realização em cerimônias e rituais), de cura de doenças, de luto, entre outras.
Na realização das pinturas corporais, cada povo desenvolve técnicas e estéticas próprias e aplica formas, padrões e combinações gráficas específicas para cada parte do corpo, com significados próprios. Os desenhos, aparentemente simples e abstratos, têm relações profundas com as tradições e a cultura de cada etnia. Alguns artistas indígenas pintam o cotidiano de suas tribos e promovem oficinas de pintura corporal indígena, como é o caso da artista plástica Arissana Pataxó.
A proposta do trabalho é criar uma personagem inspirada na cultura indígena.
-
O uso da tecnologia na arte
Óculos de realidade aumentada
A arte pode ser criada a qualquer instante. Atualmente, a tecnologia tem sido incorporada cada vez mais à arte, e muitas linguagens propõem novas maneiras de realizar criações artísticas, como a audiovisual. A linguagem audiovisual se refere às propostas artísticas que combinam tecnologias de áudio e de vídeo. Essa linguagem pode ser vista no cinema, na internet, na videoarte, na vídeo dança, na videoinstalação, nas salas de exposição de arte, nas instalações, na performance.
A proposta do trabalho é era conhecer e viajar pela obra noites estreladas de van Gogh
-
Arte e as formas de imaginar
Na arte, pode-se criar por meio de percepção e observação, emoções e ideias, memória e imaginação, fazendo escolha de linguagens, de materiais e de formas de expressão, para se compor um auto retrato, não se trata de uma tarefa fácil requer técnica e senso crítico na criação pois se trata do seu auto retrato.
8º Ano
-
Vik Muniz: arte, consciência ecológica e social
O paulistano Vicente José de Oliveira Muniz, conhecido como Vik Muniz (1961-), utiliza em suas produções artísticas materiais inusitados: terra e lixo, entre outros.
Ele desenvolveu uma série de fotografias nas quais utilizou açúcar, produto do trabalho dos adultos, para constru
ir as imagens das crianças.
Sobre a questão de produzir arte a partir do lixo, o artista Vik Muniz
aponta que:
A ideia de você criar uma construção a partir de um material, cuja estética, pela associação ao significado do lixo, já está muito poluída, já impregna tudo que não é usável. Você pegar aquilo e fazer uma coisa bonita, você já está recarregando o potencial desses materiais com a promessa de reutilização. Quase tudo é reutilizável.
Daniela Diana. “Vik Muniz”. In: Toda Matéria. Disponível em: <www.todamateria.com.br/vik-muniz/>. Acesso em: 6 jun. 2019.
Atividade: desenvolve seu trabalho utilizando sucata , materiais descartados ou outro material como açúcar, sal etc. Além disso, você assistiu ao documentário Lixo extraordinário, dirigido por Lucy Walker.
-
Arte ao alcance dos olhos
Apresentação musical! Os alunos se organizaram em grupos de trabalho. Cada grupo vai pesquisar sobre um estilo musical: Bossa Nova, rock and roll e rock nacional.
9º ano
-
Composição cromática
A composição cromática e o jogo de luz e sombra também ajudam a provocar a ilusão óptica de movimento nas obras. As cores trabalhadas em tons mais claros e mais luminosos causam a sensação de proximidade, e os tons mais escuros parecem distantes e criam as áreas de sombra, o que favorece a ilusão de volume, como é perceptível nas obras de Vasarely
Proposta criação de um desenho inspirado na Arte Óptica.
-
Artes interativas
Instalação e a provocação dos sentidos As instalações podem conter diversos cenários e proporcionar diferentes interações, dependendo da intenção de cada artista. Elas podem voltar-se para questões sociais, políticas, ecológicas, artísticas ou lúdicas.
Os ambientes projetados para uma instalação podem conter elementos simbólicos. A ideia é projetar trabalhos interativos, que envolvem os visitantes em uma relação corporal com as criações.
As pessoas são sensibilizadas em cada um dos sentidos. Por exemplo, elas usam o tato ao manipular materiais inusitados, como meias de poliamida, malha de algodão e crochê feito com tiras de voile de algodão tingidas. Além disso, elas têm o olfato estimulado por cheiros de especiarias, como o cravo e a pimenta-do-reino.
Essas são apenas algumas das ações desenvolvidas em Artes em 2021. Aguarde muitas novidades durante esse ano!