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Meninos e meninas: a educação personalizada na escola
Reportagem da Gazeta do Povo - Lélia Cristina de Melo [27/12/2015] [22h00]
12Nov
2017
O Paraná tem um destaque digno de mérito na área de educação. Está instalada em Curitiba a primeira escola de ensino single sex do país. Nascido há seis anos do desejo de pais de família de criarem um centro de excelência em ensino, formação humana e espiritual, o Colégio do Bosque Mananciais faz parte de um sólido grupo, o Solar Colégios, representante no Brasil da Fomento Centros de Enseñanza, instituição educativa idealizada na Espanha.
O investimento acadêmico é de excelência e caminha ao lado do crescimento humano. E isso só é possível com a participação constante da família e com a atenção pessoal a cada aluno. Na educação personalizada, cada criança tem um professor preceptor, que o auxilia e orienta de acordo com o projeto educativo dos pais.
O maior respeito à diferença é considerar que ela existe e atendê-la devidamente
Diferenças entre meninos e meninas na escola (artigo de Valdir Fernandes, publicado em 17 de julho de 2010)Educação diferenciada (artigo de Paulo Sertek, publicado em 8 de abril de 2010)
Longe de ser uma concorrência com os colégios de educação mista, a educação single sex se apresenta como uma opção de modelo educacional. Uma opção baseada em referências científicas e altos rankings internacionais, cuja pedagogia inclui educar nos valores universais e no alto nível acadêmico.
A tendência a este sistema educativo em que meninos e meninas são educados em diferentes ambientes escolares, dadas as indiscutíveis diferenças e níveis de amadurecimento de uns e outros, cresce nos países mais desenvolvidos, como França, Canadá, Estados Unidos, Suécia, Inglaterra, Austrália e Coreia do Sul.
Tanto eles como elas ficam imersos em um cenário pró-acadêmico, cuja pedagogia está totalmente voltada para as suas peculiaridades e cujos educadores estão diante de pessoas únicas. Na área das relações sociais, os benefícios são notáveis: aumento da autoconfiança e do autoconhecimento, segurança emocional, consolidação da identidade, aprofundamento das amizades, maior respeito pelo outro sexo e clara diminuição dos estereótipos, demonstrando que nem toda distinção é, enquanto tal, discriminatória.
O maior respeito à diferença é considerar que ela existe e atendê-la devidamente, erradicando, assim, a exclusão e a marginalização.
A educação diferenciada por sexo não discrimina os alunos; simplesmente os distingue por motivos pedagógicos (não por princípios religiosos, nem ideológicos, nem morais), a fim de formar homens e mulheres competentes, plenamente desenvolvidos, que atuem no público e no privado com excelentes condições e preparo.
Lélia Cristina de Melo, psicóloga, especialista em Educação, em Neuropsicologia e em Assessoramento Familiar, é diretora de Formação e Divulgação do Colégio do Bosque Mananciais.
GAZETA DO POVO [27/12/2015] [22h00]
A mátéria original pode ser visualizada pelo link:
http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/meninos-e-meninas-a-educacao-personalizada-na-escola-dxln47h6pd31fesjdzqpm2tj6