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Pais e equipe do colégio aprendem sobre transtornos na infância e na adolescência

Pais, professores e equipes do colégio aprendem sobre transtornos na infância e na adolescência

03
Fev
2020

 

     “Achei esses temas tão importantes que voltei buscar minha filha mais velha para assistir a da tarde”, disse Jaqueline Pietruck após o término da última palestra com o psiquiatra Ricardo Toniolo na quinta-feira, 30 de janeiro, no Centro de Convivências da Unidade Bosque. O evento fez parte das semanas pedagógicas dos profissionais das Unidades Bosque e Mananciais mas foi aberto também para os pais.
Especialista em transtornos do humor e em ansiedade, Toniolo é médico psiquiatra e doutor em ciências pela Universidade de São Paulo (USP) e foi convidado pelo colégio para falar sobre temas que preocupam pais e professores de crianças e de adolescentes. Pela manhã, proferiu duas palestras: Transtornos psiquiátricos na Infância e Adolescência e Pornografia, a droga do momento. Á tarde, falou sobre Depressão digital e o impacto da hiperconexão no cérebro dos filhos.
     Na primeira palestra, o profissional falou sobre as mudanças que ocorrem no cérebro dos adolescentes e de como para eles é difícil trabalhar o sentimento de que a “proteção da infância vai indo embora”. Acabam achando a vida mais dura, tornam-se mais pensativos e filosóficos e podem ser acometidos por alguns transtornos, o mais comum deles é o de ansiedade. Por isso, é tão importante a atenção dos pais e professores. Ele também alertou que o aumento da depressão entre as crianças e jovens é resultado direto do uso excessivo das redes sociais. A internet também causa um outro efeito comum nas crianças e adolescentes, a falta de paciência, já que têm tudo “na mão”. E falou sobre outros transtornos, como TOC, TDAH.
     Informações como essas que incentivaram Jaqueline a trazer Isabele, de 14 anos, aluna da 1ª série do Ensino Médio  da Unidade Mananciais, para acompanhar a palestra sobre o uso dos aparelhos digitais. “Eu uso muito pouco o celular, mas foi muito importante ouvir aqui os perigos de ficar sempre conectada”, disse a menina. Ricardo Toniolo alertou para o risco de deixar os filhos com celulares e tablets sem supervisão e disse que os adolescentes só devem utilizar o celular a partir dos 13 anos e redes sociais a partir dos 16. “Os jovens e mesmo os adultos estão terceirizando a memória e correm um sério risco de depender sempre de um ‘hd’ externo, a internet”, comentou. Com dados científicos, ele explicou como o uso excessivo da internet reduz as atividades cerebrais afetando seriamente o desenvolvimento cognitivo, em especial das crianças e jovens, que estão em fase de crescimento.
     Na palestra sobre pornografia, Toniolo alertou para essa “praga social que está alterando o cérebro das crianças”. Apresentou dados alarmantes sobre o uso entre adultos, tanto homens como mulheres, e da exposição involuntárias das crianças a publicações de internet desse tipo. “Como pai e mãe, a palavra é restringir a internet e proteger os filhos”, destacou. “Todas as palestras foram muito importantes. Vim pelo tema da primeira, mas aprendi muito em todas, as informações serão muito úteis para nossa família”, conta Carla Ozaki, mãe da pequena Bruna, de 4 anos, aluna do Infantil V.

 

Assessoria de Comunicação, 03/02/2020

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